Top Ana Ridzi - Tutorial de Gisa RJ
Parabéns para mim...
Nascemos, vivemos e vamos pela vida
sempre a procura de alguma coisa,
sonhos, quimeras, lutas e nessa lida
nos perdemos por caminhos tortuosos.
Da infância pobre ainda me lembro
das brincadeiras com bonecas de pano
onde na minha inocência e desalento
tinha esperanças num belo futuro.
No seio de uma família dedicada,
cresci, caminhei, sonhei e tropecei,
levantei-me em busca da terra sonhada
e para trás projetos mil deixei.
O tempo passou tristemente,
se foi como nuvem passageira.
Hoje relembro docemente
da cantiga de roda e a brincadeira.
Amadureci, criei raízes e progredi.
Colhi os frutos das minhas sementes,
entre os amores das filhas eu vivi
e realizei-me como mãe plenamente.
A vida está passando e me vejo
com rugas e alguns cabelos brancos,
escondidos pelo modernismo
desta época cheia de quebrantos.
Hoje, nesta data canto parabéns
para mim mesma e nesta solidão,
sozinha, me tomo de emoção.
Tenho medo, confesso, dessa passagem,
quero viver mais tempo, que bobagem!
Se existimos cada ano, menos um.
Nascemos, vivemos e vamos pela vida
sempre a procura de alguma coisa,
sonhos, quimeras, lutas e nessa lida
nos perdemos por caminhos tortuosos.
Da infância pobre ainda me lembro
das brincadeiras com bonecas de pano
onde na minha inocência e desalento
tinha esperanças num belo futuro.
No seio de uma família dedicada,
cresci, caminhei, sonhei e tropecei,
levantei-me em busca da terra sonhada
e para trás projetos mil deixei.
O tempo passou tristemente,
se foi como nuvem passageira.
Hoje relembro docemente
da cantiga de roda e a brincadeira.
Amadureci, criei raízes e progredi.
Colhi os frutos das minhas sementes,
entre os amores das filhas eu vivi
e realizei-me como mãe plenamente.
A vida está passando e me vejo
com rugas e alguns cabelos brancos,
escondidos pelo modernismo
desta época cheia de quebrantos.
Hoje, nesta data canto parabéns
para mim mesma e nesta solidão,
sozinha, me tomo de emoção.
Tenho medo, confesso, dessa passagem,
quero viver mais tempo, que bobagem!
Se existimos cada ano, menos um.
Gisa-Rio de Janeiro, 24/5/2007
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